quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Kirgistão

Quantas coisas acontecem sem que a gente espere? Quantas pessoas conhecemos e conversamos, quantas coisas descobrimos sem imaginar que isso vai acontecer?
Isso aconteceu hoje comigo. Estava em casa atualizando umas planilhas quando recebi um convite no Gtalk com um nome muito diferente, resolvi aceitar e logo a pessoa veio falar comigo. Se tratava de uma menina da Aiesec Kirgistão que logo me contou estar de malas prontas para uma viagem à Macedônia. Resolvi então conhecê-la melhor e aproveitar para saber mais sobre esse país que eu, sinceramente, não sabia onde ficava. Conversando com ela percebi o quão pouco sabemos sobre o nosso planeta. Conhecemos alguma coisa de Europa, América, talvez alguns países da Ásia, parece até que o mundo se resume a isso. Julgamos sempre pelo que já sabemos ou imaginamos saber. O que é o Kirgistão? Onde Fica? Quem são as pessoas que vivem la? São muçulmanos, cristãos, budistas? Essas foram perguntas que vieram imediatamente a minha cabeça!
Conversando com ela descobri que é um país localizado na Ásia central, próximo a China e ao Paquistão. Atualmente vivem sob um regime autoritário e durante os muitos anos de história foram Budistas, Shintoístas, Politeístas e hoje, são em sua maioria, muçulmanos. Segundo ela é um país muito singular que formado por um povo nômade, recebeu influências das mais diversas culturas se tornando oriental, com influências européias e resquícios do comunismo Russo. Nas montanhas, que varrem o país, ainda é possível encontrar alguns nômades mantendo vivas tradições muito mais antigas que nosso tempo de Brasil.
Ela me contou que vive em um país com belas paisagens e uma cultura muito rica, fruto de invasões que construíram o Kirgistão ao longo dos séculos. Sobre o Brasil, me disse ser um país em desenvolvimento que vem ganhando repercussão internacional pelo crescimento econômico e por paisagens paradisíacas.
É interessante ver como outras pessoas se reconhecem em suas culturas e como enxergam a nossa. E isso é um dos maiores presentes que a Aiesec tem me dado, o contato com pessoas de lugares no mundo que eu nunca tinha imaginado conhecer. Ter contato com essas pessoas me faz repensar a minha relação com o Brasil e com a diversidade que existe aqui e em tantos outros países que vão muito além de um ponto no google maps.

Um comentário:

Vico Lopes disse...

Você descreveu tão bem o quanto a AIESEC pode nos influenciar. Adorei ler esse texto!