sexta-feira, 21 de setembro de 2007

QUANTO TEMPO É UM ANO?

Há quem diga q um ano é pouco tempo e que passa muito rápido. Tenho certeza que vc tabém ja ouviu alguem dizer "Nossa esse ano passou voando". Talvez até vc mesmo ja pensou isso né...mas será q o ano passa mesmo tão rápido? Será que é mesmo pouco tempo?
Acho q tudo depende do angulo pelo qual é visto. Para um historiador, um ano no tempo de existência do planeta não é nada. Por sua vez, um enfermo em fase terminal conta os dias esperando viver mais um ano!
Pra mim os anos não parecem passar tão depressa, ainda mais quando paro e penso em tudo q aconteceu no meu primeiro ano em Juiz de Fora!
Em um ano eu pude perceber que amizades não nascem de um dia pro outro, que amigos que estão longe se fazem mais presentes do que nunca quando se está sozinho, que as pessoas, nem sempre, são o que aparentam, que a vida pode ser simples e gostosa como o barulhinho do vento e dos motores dos planadores, que ser amigo é muito mais q sentar e tomar uma cervejinha, que um ano passa devagar demais quando se espera para ver um amigo q está longe, que se deve ter cuidado com contos de fadas pq existem as bruxas, que o tempo passa rápido quando se está com quem se está apaixonado, mas tb que um ano pode ser uma eternidade quando se tem q conviver com pessoas desagradaveis.
Em um ano eu pude ver q faz muita falta as gargalhadas descontroladas da Susi, que a comida do RU não é tão ruim, que o pc do Gustavo é lento, mas faz uma falta, que as pessoas q a gente ama também deixam essa vida e same a procura de alguma coisa fora desse plano, que a cidade pode ser até agradável, que chão molhado é um perigo e lembrei q trocar bilhetinho é muito bom e não é coisa de colégio.
Um ano e algumas coisas não mudaram. A Facom continua uma zona, a minha vontade de mudar daki continua também, a saudade de floripa só aumenta, também não mudou o gosto do suco de goiaba do Ru, o sorriso aperadinho da Tete, a cara de desespero da Geani, o uno azul do Juan, as esperas de onibus com o Teo, a péxera da Róbérta!
Ao mesmo tempo algumas coisas mudaram mesmooooo! A Maressa descobriu q ICE é bom, a Susi descobriu q eu tenho Mario, no meu apt agora não tem cachorro, a Mari tiorou carteira, a Bruninha parou de vender sanduba ( =( ), a Aline apareceu pra me deixar mais feliz, minha cabeça está menos confusa.
Em um ano eu também descobri novas saudades, saudades da minha avó q foi dar uma volta, do cheiro do camarão do Bocas, de ver Alf de madrugada comendo mixto-quente, saudades do George, do Junenhow, das tardes com a Gabi na janela, das viagens da karol, e incrivelmente até das bagunças da KK! Saudades dos dias que passei no paraíso! Outras saudades só se intessificaram....
Eh, um ano é mesmo muito tempo.....tempo suficiente pra eu descobrir muitas coisas boas e ruins....muito tempo para experimentar o gosto de sabores doces e amargos q eu jamais tinha experimentado. Muito tempo pra saber que os bons amigos existem e alguns estão bem aki do meu lado!
Um ano de facom, um ano de JF, um ano de saudades enormes e aprendizados importantissimos!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

E NA ERA DO BLOG...

Bom, é muito fácil a gente chegar na facul e ouvir os professores falarem sobre um mundo que se virtualiza. Um pouco mais complicado é ouvir o que eles dizem e ler todos os livros indicados para que possamos tentar entender a virtualização. Acredito que o mais difícil, seja juntar os dois passos anteriores no estudo prático da vida contemporânea!
É engraçado como nós conseguimos agregar, quase que por simbióse, os novos aparatos eletro-eletrônicos, que por sua vez, possuem a capacidade de virtualizar algo chamado real! Estão ae como prova os simuladores da realidade, como o "Second Life", os namoros via msn, o enorme acesso as salas de bate-papo pela necessidade de um contato humano, as vide-confências e mais uma série de sentimentos humanos expressados em processos virtuais.
Mas o que é real?? O que é virtual?
Em um mundo inconstante, entre mudanças bruscas, a realidade(físico) confunde-se com o ficcional(imáginario, psicológico) fazendo com que nós, criadores de tal ficção, percamos o controle sobre a barreira que divide essas duas vertentes humanas. Tal descontrole faz com que as perguntas acima sejam respondidas de acordo com a visão individual de quem as interpreta! Para mim real e virtual, coexistem na sociedade e são interdependentes, uma vez que nós, capitalistas ocidentais, não vivemos mais sem mídia, sem próteses e sem as milhares vantagens que a vida virtualizada nos traz.
Sei que não se resume um assunto tão polémico à essas poucas linhas, mas com certeza isso já é o começo de uma reflexão particular!